Psicologia da Familia
Neste artigo acima mencionado é nos relatado a falta de interesse na vida pública, emancipação das minorias sexuais e o declínio dos meios tradicionais de doação de identidade originado pelo atual cenário de transformações socio culturais provocando por isso uma busca pela identidade amorosa e a esperança da realização amorosa através da discussão da conjugalidade como dimensão de análise da família.
Esta noção de conjugalidade associada à família, numa leitura sociológica é influenciada pela importância da presença feminina no mercado de trabalho, a divisão das tarefas domésticas pelo casal, a escolaridade, condições financeiras e também a existência ou não as políticas de incentivos/ controlo da natalidade como sendo aspetos desenvolvidos em família para atingir o amor.
Ao longo deste artigo é nos mostrado a evolução da análise da palavra “amor” em determinadas épocas/sociedades. Hoje em dia, assistimos a uma forte divulgação do “Amor” associado a produtos comerciais cujo objetivo é o aumento da faturação das empresas.
No Brasil, apesar do senso comum dizer o contrário, ou seja as pessoas não procuram o casamento como forma de realização pessoal, assistimos a um aumento do número de casamentos onde as pessoas casadas ou que coabitam com um parceiro são consideradas mais felizes do que aquelas que são divorciadas, solteiras, viúvas ou separadas.
Na antiguidade o casamento estava voltado para a procriação sendo considerado um bem. Nos Séculos XII e XIII, a igreja impunha a relação carnal como obrigatória no casamento e sem a sua existência o casamento não teria sentido. A partir do final do Império Romano surge como forma estabilizadora