Psicologia Analitica
Jung deu o nome de psicologia analítica à sua psicologia. Ela difere da psicanálise em muitos pontos mas ele mesmo não descarta a importância dessa para alguns tipos específicos de terapia. A psicologia analítica incentiva o indivíduo a descer os degraus escuros do inconsciente e, uma vez lá, reconhecer o que ele na verdade é e integrar esses conteúdos à consciência, tornando-se um ser mais completo e autoconsciente. Assim como alguém decide fazer um curso de computação para investir em seu futuro, muitos procuram a psicoterapia para... autoconhecer-se, saber de suas potencialidades. Aí está um grande investimento: conhecer-se melhor. Para viver melhor.
O processo de individuação será sempre algo difícil. Mas ele é a base da existência. Durante muito tempo nós o vivemos apenas superficialmente mas em algum momento a psique chama o ego a voltar-se para dentro, a conhecer-se, a vasculhar no interior as verdades até então buscadas fora. A partir daí novos horizontes se abrem para a realização pessoal. Entretanto, mesmo sob esse impulso natural, o ego, temeroso de confrontar-se com seus medos mais íntimos, pode se recusar a tal interiorização. Nesse caso ele estará impedindo o fluxo natural de sua evolução e a psique, em sua capacidade auto-reguladora, encaminhará a vida a um conflito insustentável, ocasionando doenças, fracassos e até mesmo a morte.
O autoconhecimento psicológico nos faz ver que os conflitos da humanidade acontecem primeiro dentro de cada um, sutilmente, para depois se exteriorizar. Para Jung, entendermo-nos com aquilo que não conhecemos de nós mesmos é o grande passo que falta ao Homo sapiens. Só assim deixaremos de ver o inimigo no outro e o reconheceremos onde sempre esteve: dentro de nós mesmos. Esta é uma verdade simples que poucos enxergam. Mas que traz em si a força das maiores revoluções
Criação de centros de Psicologia Analítica
Pese à tardia divulgação das