psicologia analitica
JUNG
E A PSICOLOGIA ANALÍTICA
JUNG E A PSICOLOGIA ANALÍTICA A Psicologia Junguiana ou Psicologia Analítica, embora tendo os mesmos pressupostos básicos de origem da psicanálise, é uma psicologia da multiplicidade, baseada no conceito de que, dentro de cada ser humano, existem mil seres – psique plural. Daí conviver e aceitar diversas correntes terápicas – “se fosse religião, seria politeísta” (Paulo Pinho).
Os objetivos da Psicanálise com abordagem Junguiana são: reconectar o ser com sua sabedoria interior, conexão com a multidimensionalidade do ser humano, ancoragem do poder pessoal, conexão com o Eu superior, harmonização plena do ser, conscientização da responsabilidade de cada um e de sua interrelação com a sociedade, com a natureza e com o planeta, ativação das habilidades de coragem, força e sabedoria para lidar com as adversidades.
Jung já adiantava a ideia do holismo, o ponto de vista do homem integral. Dizia que diante do paciente só existe a compreensão individual. Por isso, evitava generalizar um método, panaceia, para determinado tipo de anomalia psíquica. Cada encontro é único e, sendo assim, não pode incorrer em qualquer tipo de padronização.
Jung utilizava o Método Sintético/Construtivo: aponta para um objetivo; é finalista, ao contrário de Freud que usava o Método Causal/Redutivo: aponta para o passado; é regressivo.
Jung aponta para dentro do indivíduo, buscando no seu interior explicações para os problemas, enquanto Freud aponta para fora, buscando nas relações com as pessoas e com o meio as causas para os problemas. Todo o seu estudo baseou-se na observação e na experiência pessoal. Toda a sua obra foi voltada para o inconsciente, a individualidade e a totalidade: as pessoas serem realmente quem são e não o que gostariam de ser ou o que esperam que elas sejam.
“Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta, caso