Psicogênese
Uma nova perspectiva teórica revolucionou o processo de ensino-aprendizagem no que tange o desenvolvimento e a compreensão da língua oral e escrita pela criança, em detrimento do já conhecido pelas mesmas, sem esquecer o contexto que a criança teve com a língua materna. Conforme Emilia Ferreiro autora da teoria dividiu essa etapa em 4 fases que são: pré-silábica I e II, silábica I e II, silábico-alfabética e alfabética.
Ao estudar a gênese psicológica da compreensão da língua escrita na criança, Ferreiro nos ajuda a compreender os processos que ocorrem na criança até que a mesma atinja a fase da alfabetização. Tal compreensão da teoria da psicogênese da língua escrita pode ser uma grande aliada para a construção da prática pedagógica do professor.
Ferreiro e Teberosky afirmam que “a criança não produz erros, mas hipóteses sobre o código escrito”. Tomando por base tal afirmação, entende-se que a criança representa sua escrita através de garatujas, bolinhas, dentre outras representações, por isso o professor deve encarar como hipótese, pois pode não ser a língua codificada, porém a criança já mostra saber que existe uma forma de escrita. Neste momento, a criança está na fase pré-silábica I, no início do desenvolvimento.
A criança mesmo pequena sabe muitas coisas e ao ingressar na escola trazem consigo: escolher o que deseja fazer, saber interagir com as pessoas, saber se expressar, em seus gestos, com um olhar, uma palavra, mostrando a forma de como compreende o mundo a sua volta. Entre as coisas que a criança sabe, está a linguagem oral, que é uma das formas que o professor deve considerar ao entrar na sala de aula.
O período da educação infantil é importante, pois é o período em que a criança está em pleno desenvolvimento e pronto para as transformações que virão, lembrando que o educador deverá ver o aluno como um ser completo e que não chega à escola sem conhecimento algum.
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