Psicogenese da lingua escrita
Alunos: Allan Carlos, Aline Teófilo, Carla Strzoda, Giselle Oliveira, Natane Gomes
A Psicogênese da Língua Escrita
Na década de 70 a pesquisadora argentina, Emilia Ferreiro foi responsável por uma revolução na alfabetização, através da sua nova abordagem sobre o processo de aquisição da língua escrita pela criança. Estudando o sujeito cognoscente, tentou entender o mundo que o cerca e resolver as dúvidas por ele provocadas. Através da vontade em descobrir qual era o processo de construção da escrita, planejou situações experimentais. Foi solicitado que a criança colocasse em evidência a escrita, tal como ela vê a leitura, entende os problemas e como o propõe para si. O resultado gerou dois indícios: por um lado, que o processo de aprendizagem da criança pode ir por vias insuspeitadas para o professor, e por outro, que a criança de classe baixa não começa sem conhecimentos na primeira série. De acordo com a teoria, o conhecimento se constrói a partir do sujeito cognoscente e do objeto a conhecer, no qual o mesmo serve de ocasião para que o conhecimento se desenvolva. Tratando-se de utilizar os esquemas assimiladores que a teoria permite construir para descobrir novas observáveis. A partir disso, construiu-se uma teoria psicogenética da aquisição da língua escrita.
A partir de meados da década de 1980, os resultados da pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita, desenvolvida por Emilia Ferreiro e seus colaboradores, denominada “construtivismo” foram consideradas referencial teórico, por exemplo, no estado de São Paulo, para o Ciclo Básico de Alfabetização (CBA). Daquela época até os dias de hoje, as ideias dessa pesquisadora estão presentes no discurso brasileiro sobre alfabetização, seja em documentos institucionais, em artigos de revistas especializadas, em textos de anais de congressos, em textos sugeridos aos professores para utilizarem em sua prática pedagógica as ideias de Emilia Ferreiro, seja, ainda,