PSICODRAMA
“TODOS OS RIACHOS DA CATARSE PARCIAL FLUEM PARA A CORRENTE PRINCIPAL DA CATARSE DE AÇÃO”.
O tratamento dos públicos se tornou uma importante alternativa para o tratamento individual, o público se relaciona consigo mesmo durante a sessão psicodramática, e é tratado através do seu porta-voz no palco.
“A psique comum ao grupo emana e é reconvertida e personificada, através de um ator no palco, retorna ao grupo na forma de Psicodrama. “Aquilo que era mais surpreendente, novo e espetacular de ver e sentir no palco apresenta-se aos participantes, após uma completa exposição, como um processo que lhes é familiar e intimamente conhecido – como o seu próprio eu de cada um deles. O Psicodrama confirma a própria identidade deles como num espelho”.
O psicodrama foi introduzido nos EUA em 1925 e desde então vários métodos clínicos foram sendo criados: o psicodrama terapêutico, o sociodrama, o axiodrama, o desempenho de papéis, o psicodrama analítico e outras várias modificações dos mesmos.
COMO FUNCIONA:
Os principais participantes de um grupo psicodramático são: o sujeito/protagonista, o diretor ou terapeuta, egos auxiliares e o grupo. O protagonista irá apresentar uma problemática privada ou comum, os egos auxiliares ajudam-no a dar vida ao seu drama social ou privado e corrigi-lo. As experiências psicológicas significativas do protagonista é dada uma forma muito mais completa e detalhada do que a vida permitiria em circunstancias normais. Um Psicodrama poderá ser produzido em qualquer lugar ou situação, onde quer que os pacientes estejam: em casa, no hospital, em uma sala de aula ou em um quartel. O local mais vantajoso seria onde há um palco instalado. A técnica do psicodrama centra-se no protagonista (no problema privado do protagonista) ou centrado no grupo (no problema do grupo). É de extrema importância que a problemática apresentada individualmente ou em grupo seja realmente sentida pelos participantes (reais ou simbólicos). Os