Psicodrama
O jogo se insere no psicodrama como uma atividade que propicia ao indivíduo expressar livremente as criações do seu mundo interno, realizando às na forma de representação de um papel, pela produção mental de uma fantasia ou por uma determinada atividade corporal. O jogo no psicodrama surge da necessidade de uma terapia em um baixo nível de tensão, em uma situação preservada, onde o indivíduo não está trabalhando diretamente o seu conflito. Pelo fato de o indivíduo estar simplesmente jogando, já se elimina a possibilidade de ser para ele uma situação angustiante ou ansiógena, pois o jogo cria uma atmosfera permissiva que dá condições ao aparecimento de uma situação espontânea e criativa no indivíduo, proporcionando lhe a possibilidade de substituir respostas prontas, estereotipadas, por respostas novas, diferentes e livres de uma conserva cultural trazida no decorrer do tempo, pelas mais diversas situações em que é restringida a sua capacidade criativa. O jogo permite, pois, que o indivíduo descubra novas formas de lidar com uma situação que poderá ser semelhante a outras situações de sua vida. É com a proposta de que o indivíduo veja novas formas alternativas de conduta, e não uma única resposta para dada situação, que o jogo dramático se dispõe, portanto, a trabalhar com o indivíduo com a finalidade de levá ló a alcançar um campo relaxado de conduta. O jogo, como no psicodrama, necessita ta,bem de uma sistematização em suas etapas de desenvolvimento. Estas, por sua vez, acompanham etapas da própria ação dramática, com os mesmos contextos e instrumentos que esta possui. Como no psicodrama, os jogos dramáticos levam em conta: Como todo jogo, o jogo dramático tem suas regras, que neste caso, aparecem como dramatizações com estruturas mais ou menos definidas a priori pelo terapeuta, nas quais o paciente atuará, recheando as com seus conteúdos.
Referências
MONTEIRO,F,Regina.Jogos dramáticos. São Paulo: Agora,1994, 7°ed.
COKIER,