Colo uterino-metaplasia e displasia
L19 COLO UTERINO - METAPLASIA ESCAMOSA E CERVICITE CRÔNICA.
1- As mulheres são mais acometidas por metaplasia.
2 – A idade predisponente depende das condições. Mulheres no inicio da atividade sexual, tem maior chance de desenvolver pelo fato de estar mais expostas a HPV. Já mulheres acima de 45 anos tem maior chance de desenvolver metaplasia por causa do descontrole hormonal. Os fatores ambientais também contribuem.
PATOGENIA
parte do colo uterino visível na vagina é a ectocérvice, e é revestida por epitélio plano estratificado não corneificado, tendo cor esbranquiçada. A endocérvice vai do orifício cervical externo ao interno (região do istmo ou transição para a cavidade endometrial). Tem glândulas mucosas que se abrem no canal endocervical. Tanto as glândulas como o epitélio do canal são do tipo cilíndrico simples mucoso.
A ectocérvice normal é revestida por epitélio plano estratificado não corneificado. A estratificação é regular. A camada basal é constituída por uma única camada de células escuras (citoplasma escasso). À medida que as células se superficializam, a quantidade de citoplasma aumenta, as células achatam-se e adquirem glicogênio, que aparece como vacúolos claros no citoplasma. Os núcleos ficam pequenos, picnóticos e tendem a desaparecer. Não há glândulas na ectocérvice. O epitélio está assentado sobre tecido conjuntivo frouxo moderadamente vascularizado, o córion ou lâmina própria (termo válido para o tecido conjuntivo subepitelial de qualquer mucosa).
A endocérvice normal é revestida por epitélio cilíndrico simples mucoso, cujo aspecto é o mesmo do das glândulas endocervicais. Em áreas com cervicite há infiltrado inflamatório crônico inespecífico, constituído por linfócitos e plasmócitos na lâmina própria. Se a cervicite for intensa o epitélio de revestimento pode estar erosado. Fala-se então em cervicite crônica erosiva (não é o caso aqui). Quando há neutrófilos além das células