Psicanálise e Instituição
(Um caso clínico comentado e pensado segundo alguns textos que foram trabalhados no curso.)
Trabalho apresentado a Professora Rosemary Fiães da disciplina Psicanálise e Instituição, Do curso de Pós-graduação em – Teoria Psicanalítica e prática clínico – institucional.
Universidade Veiga de Almeida Campus Tijuca
Rio de Janeiro - 06/2013
INTRODUÇÃO
Este trabalho será desenvolvido segundo as ideias dos textos: “Linhas de progresso na terapia psicanalítica”, “Abrigos para ‘menores deficientes’: seus impasses clínicos, assistenciais e éticos”, e “Qual instituição para o sujeito psicótico?”, que foram trabalhados pela professora Rosemary Fiães para a turma de pós graduação em Teoria Psicanalítica prática clínica e institucional, da Universidade Veiga de Almeida do campus Tijuca. Juntamente com os textos já citados, relatarei brevemente um caso clínico que tive o privilégio de acompanhar quando ainda estagiária em uma clínica psiquiátrica chamada ‘Clínica EGO’, situada no Município de Tanguá no interior do estado do RJ nos anos de 2004 e 2005.
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Freud ao escrever em 1918-1919 “Linhas de progresso na terapia psicanalítica”, propõe a extensão da psicanálise às ‘minorias’, as camadas mais pobres da população, através da prática dos psicanalistas em clínicas e instituições públicas. Creio que ao escrever esse texto ele já devia ter idéia que em algum momento esse movimento iria se estender de fato, e acontecer o que nos dias atuais já podemos ver, a incidência da prática psicanalítica, seguindo as “linhas de progresso”, e o deslocamento de tantos psicanalistas de seus consultórios privados, para as instituições públicas, fazendo parte de uma equipe multidisciplinar e podendo assim contribuir de maneira valiosa para àqueles a quem a tratamento se faz necessário para uma maior qualidade de vida.
Para o desenvolvimento deste trabalho, relatarei um caso que acompanhei