sobre psicologia institucional
Através da luz da psicanalise é feita a discussão sobre vinculo e instituição. Segundo Freud a identificação é vista pela psicanalise como o laço emocional com outra pessoa, e esse laço é ambivalente desde o principio por poder se tornar expressão de ternura ou desejo de afastamento, qualquer nova percepção de uma qualidade comum compartilhada com outra pessoa pode formar outros laços. Freud expos que o que faz com que alguns grupos se mantenham e outros não, dependem da identificação entre os membros e, principalmente, com o líder.
Para Pichon-Rivière o vínculo é uma estrutura complexa que abrange um sujeito e um objeto em interação, com estruturas psicológicas internas e externas que interferem entre si. Além disso, Pichon percebeu que as pessoas se relacionam a partir de modelos de vínculos ja vividos pelo sujeito. Para o autor existe de mais de um tipo de vinculo, e este é considerado normal quando o sujeito e o objeto se diferenciam o suficiente para não chegar a uma indiferença, e assim à ausência de vinculo, e o suficiente para não torna-se um vinculo patológico, onde não há a diferenciação. Sustentando a afirmação de Pichon, Pelosi também afirma que todos os vínculos normais devem conter as formas boa e má, e quando há uma adesão extrema a uma das formas, tem-se então o que ele chama de alianças patológicas.
Assim, o vínculo depende de um outro, e este também vai depender de outros vínculos considerados de acordo com a história do sujeito. Para Pichon o acúmulo dessas experiências vinculares forma o inconsciente, que é, formado por inumeras condutas acumuladas em relação a papeis e vínculos do sujeito em relação a outrem. Do ponto de vista dinâmico, o vínculo se sustenta por uma série de estipulações inconscientes tais como acordos, pactos e regras de qualidade afetiva. Desse modo, pode-se dizer que há vínculo quando a existência de uma outra pessoa deixou de ser