Psi Ingenua

370 palavras 2 páginas
Heider aborda o conceito de Psicologia ingênua, ou psicologia do senso comum, explicando que o ser humano possui um conhecimento a respeito de pessoas e situações sociais. Este saber foi sendo adquirido conforme as experiências vividas. Tal conhecimento permite uma interpretação do ambiente, e a partir dessa interpretação a pessoa é capaz de orientar sua ação em seguida.
O autor cita que este saber do senso comum não deve ser desprezado, mas sim aproveitado como um campo rico em informações úteis para o desenvolvimento de conceitos e hipóteses na produção do saber científico acerca das relações interpessoais.
Para isso, recorre-se a linguagem convencional, pois segundo Heider, ela contém conceitos gerais que representam contatos entre o físico e o social, ou seja, nessa linguagem está contida a psicologia ingênua, e é através da linguagem científica que os conceitos presentes na linguagem do dia-a-dia se tornam mais claros e precisos, sendo, portanto, mais fáceis de estabelecer inter-relações.
Segundo a Psicologia ingênua, o ser humano tem consciência do ambiente e dos acontecimentos presentes nele. Essa consciência denomina-se ambiente subjetivo, e no ambiente subjetivo há diversas informações implícitas que o ser humano é capaz de captar e interpretar. Sendo assim, um método utilizado para descobrir conceitos subjacentes éa análise de situação. Esta pode ser utilizada nas descrições de situações sociais narradas em histórias, peças ou romances. Porém, além desse método, é necessário que se faça também análise de palavras, já que estas proporcionam diversas possibilidades e ambiguidades, sendo necessário compreender as diversas relações possíveis que possam surgir.
As relações interpessoais é um processo complexo, com muitas informações. Para entender tal processo, é necessário lançar mão dos métodos expostos, pois na formulação do conhecimento científico é necessário que haja um rigor, uma comprovação, portanto, tais métodos servem como instrumentos

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