PRÉ-HISTÓRIA DA ANTROPOLOGIA
INTRODUÇÃO
Apresentarei a seguir um breve resumo sobre a pré-história da antropologia onde o homem era apresentado como selvagem e tinha um comportamento diferente da nossa atualidade. Viviam no mato e não tinha a crueldade que é vista hoje.
A PRÉ- HISTÓRIA DA ANTROPOLOGIA
O Renascimento explora espaços até então desconhecidos e começa a elaborar discursos sobre os habitantes que povoam aqueles espaços. Aqueles que acabaram de serem descobertos pertencem à humanidade?
O critério essencial para saber se convém atribuir-lhes um estatuto humano é, nessa época, religioso: No século XIV, a questão é colocada, não resolvida apenas dois séculos mais tarde. Nessa época é que começam a se esboçar as duas ideologias concorrentes.
Ora, os próprios termos dessa dupla posição estão colocados desde a metade do século XIV: no debate, que se torna uma controvérsia pública, que durará vários meses (em 1550, na Espanha, em Valladolid), e que opõe o dominicano Las Casas e o jurista Sepulvera.
Las Casas:
“Àqueles que pretendem que os índios são bárbaros, responderemos que essas pessoas têm aldeias, vilas, cidades, reis, senhores e uma ordem política que, em alguns reinos, é melhor que a nossa. Assim, igualavam-se aos gregos e os romanos, e até, em alguns de seus costumes, os superavam. Eles superavam também a Inglaterra, a França, e algumas de nossas regiões da Espanha. Pois a maioria dessas nações da mundo, senão todas, foram muito mais pervertidas, irracionais e depravadas, e deram mostra de muito menos prudência e sagacidade em sua forma de se governarem e exercerem as virtudes morais.
Sepulvera:
“Aqueles que superam os outros em prudência e razão, mesmo que não sejam superiores em força física. Aqueles são, por natureza, os senhores; ao contrário, porém, os preguiçosos, os espíritos lentos, mesmo que tenham as forças físicas para cumprir todas as tarefas necessárias, são pro natureza servos. E é justo e útil que sejam servos, e vemos isso