Prática de ensino
PIMENTA e LIMA, Selma Garrido, Maria Socorro Lucena. Estágio e construção da identidade profissional docente. IN: Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção Docência em formação. Séries saberes pedagógicos) p. 61 – 79.;
PICONEZ e FAZENDA, Stela C.Bertholo, Ivani Catarina Arantes. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado: A Aproximação da Realidade Escolar e a Prática da Reflexão. IN: A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, São Paulo: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). p. 15 – 32.
Reflexão:
Ao ler os textos é possível identificar uma preocupação dos diferentes autores em relação ao significado e importância do estágio supervisionado para o curso de formação docente. A Pedagogia, não corresponde a realidade futura do profissional docente, pois possui um currículo com disciplinas que não se integram, e portanto não atendendo a prática de ensino. No texto de Pimenta e Lima verifica-se que o estágio ocorre de duas maneiras. O estágio como imitação corresponde aa observação, internalização e aplicação de modelos prontos, o que é chamado por muitos autores como “artesanal”, pois o profissional dispensa todo os conhecimentos teóricos e não analisa que muitas vezes os modelos não se adaptam a realidade. A segunda maneira seria o estágio para finalidade de instrumentalização técnica. Nesse caso a prática não é pensada antecipadamente, apenas corresponde à técnicas.
A exigência de alunos, professores e autoridades governamentais da educação em adquirir e dominar técnicas e métodos acontece por acreditarem que estas seriam responsáveis em sanar todas as demandas que o processo de ensino possui, mas o que não é considerado é que nem todas as situações de ensino são iguais e poderão ser resolvidas com técnicas. A principal preocupação a cerca do estágio está relacionada à identidade profissional docente. Muitos são os fatores determinantes que contribuirão para a formação da identidade do