provas
Vasco (2001), no texto Provas: um momento privilegiado de estudo e não um acerto de contas, faz um paralelo entre ensino por competências e ensino para competências, buscando esclarecer a necessidade de uma avaliação conjugada com as competências e planejamento. O autor deixa bem claro que o eixo norteador de suas reflexões é o ensino para competência e assim adapta o conceito de Perrenoud sobre competência, dizendo que esta é “a capacidade de o sujeito mobilizar recursos (cognitivos) visando abordar uma situação complexa” (p.80).
Além disso, preocupa-se em desdobrar o referido conceito em seus aspectos importantes, ou seja, o primeiro se refere aos recursos disponíveis para o professor mobilizar na abordagem de uma situação complexa, tais como conteúdos relevantes e contextualizados; desenvolvimento de habilidades específicas pela repetição sistemática; conhecimento da linguagem específica para resolver uma situação complexa; consciência da diversidade de valores culturais na escolha de estratégias de ensino; administração da inteligência emocional da classe. Dessa forma, percebe-se que o objetivo do professor é ensinar para que o aluno aprenda e “a avaliação nada mais é do que um momento especial desse processo de aprendizagem” ( Vasco, 2001, p.85).
O segundo aspecto se refere à competência propriamente dita do professor, que em síntese significa que ele é capaz de planejar e exercer, com segurança e objetividade, todos os procedimentos já citados no parágrafo anterior. Conseqüentemente, esse professor competente deve optar pela avaliação formativa, que, segundo Perrenoud (1999) apud Otsuka e Rocha (2007), “ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentidode um projeto educativo”.
Como a avaliação formativa é aquela voltada para o acompanhamento e orientação da participação