Provas

Carlos Drummond, em sua poesia “O homem, as viagens”, nos faz lembrar que a jornada mais difícil é ultrapassar as fronteiras da própria alma. Podemos ainda, interpretar que o homem deve viajar em busca de e sua completude, em seu próprio interior e fazer um encontro consigo mesmo, e essa busca cessará quando compreender a definição de “CONVIVER”
A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS procura fazer com que as pessoas - e a coletividade em geral - deixem de ser apenas expectadores, e tenham participação ativa na tomada de decisões, no que se refere à sua saúde, bem como nas ações de saúde coletiva. O cuidado e assistência não devem apenas ser atribuição das equipes de saúde, mas os usuários, familiares e a própria comunidade devem também corresponsabilizar-se pelo cuidado de si nos tratamentos, passando a ter autonomia e atuação direta nos resultados. Este é o inicio da “DIFICILÍMA DANGEROSÍSSIMA VIAGEM DE SI A SI MESMO”.
HUMANIZAR se traduz, então, em inclusão, incentivando pessoas, redes e movimentos sociais, para que sejam ativos e participantes no cuidado de si, a partir de orientações clinicas, éticas e políticas, compondo as bases para esse trabalho. Entende-se também humanização como a valorização dos diferentes sujeitos - usuários, trabalhadores e gestores - implicados no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva em todos os processos.
O ACOLHIMENTO é uma das formas de inclusão propostas pelo SUS. “Acolher é reconhecer o que o outro traz, suas necessidades, seus anseios e expectativas legítimas e singulares.”
CIVILIZAR e COLONIZAR, remetem à conquista da harmonia nas relações entre os seres humanos. A alegria humana é possibilitada por sociedades mais fraternas, solidárias e mais justas. Dessa forma, o acolhimento