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A eficiência e o aumento da qualidade, como lembra Lima (1996), não podem ser tratados como uma equação que resulta de uma mera redução de custos, deum aumento do uso da tecnologia ou de uma intensificação do trabalho. Mishima et al (2003), ao refletem sobre a postura dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) de restringiam as questões dos recursos humanos ás necessidades de contratação e alocação de pessoal.
Para Mishima et al, os trabalhadores imprimem seus modos específicos de compreender e realizar os seus projetos e são capazes de reconhecer problemas, analisar suas distintas conformações, assumir conflitos presentes no dia-a-dia do trabalho, e de forma imperiosa, buscar formas de reinventar, crias as alternativas de trabalho.
No caso dos hospitais, devido ao custo do trabalho, são estabelecidas metas de aumento da produtividade para equilibrar o orçamento (Bittar, 1996). Mas os autores sugerem que o pessoal de saúde não pode ser visto somente como custo, uma vez que é protagonista dos processos de reforma (Poz et al. 2000).
Vidal et al. (2000), pesquisadores no campo da ergonomia hospitalar, citam as adaptações, ajustes e regulações constantes dos processos hospitalares pelos trabalhadores visando corrigir incidentes que geram retrabalho. Ora, a inadequação das condições de trabalho pode afetar tanto a quantidade como a qualidade dos serviços (Poz ar al, 2000).
A pesquisa que deu origem a este artigo se interessou em estudar possíveis relação entre a gestão da farmácia hospitalar e a atividade de medicar e evidenciar as estratégias e regulações utilizadas pelo auxiliar de enfermagem para tentar garantir a qualidade na assistência ao paciente (Gueses e Assunção, 2002, Guedes, 2003).
No caso da prestação do serviço medicar