Proteção Radiológica

Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Thaisa Fernanda dos Reis Maria
Prof.ª Dra. Luciana Rocha Hirsch
Resumo Histórico - Wilhelm Conrad Rontgen (Raios-X), Antoine Henri Becquerel (radioatividade), Pierre e Marie Currie (rádio).

Wilhelm Conrad Röntgen (27/3/1845 – 10/2/1923)
Wilhelm Conrad Röntgen, filho único de um comerciante têxtil alemão e mãe holandesa, nasceu em Lennep (hoje Remscheid), na Vestfália, em 27 de março de 1845. Iniciou seus estudos na Holanda, foi depois para a Suíça onde se formou na Escola Politécnica de Zurique em 1868, recebendo o diploma de engenheiro mecânico. No ano que chegou a Zurique, 1866 ele conheceu Anna Bertha Ludwig, com quem se casou em 19 de janeiro de 1872 em Apeldroorn, na Holanda, não tiveram filhos e adotaram uma sobrinha de Bertha, de 6 anos, que havia se tornado órfã. Em 1894 Röntgen teve sua atenção chamada para um trabalho publicado por Phillip Lenard1, sobre os raios catódicos, produzidos pela passagem de uma corrente elétrica em um tubo especialmente desenhado, onde vácuo era produzido. Então iniciou uma série de experimentos, chegando a solicitar a construção e o envio de diversos tipos de tubos de vidro a vácuo na firma Müller-Unkel, em Braunschweig, onde Lenard também solicitava a confecção da vidraçaria por ele desenhada. No fim da tarde de 8 de novembro de 1895, quando todos haviam encerrado a jornada de trabalho, Röntgen continuava no seu pequeno laboratório, naquela sala escura, se ocupava com a observação da condução de eletricidade através de um tubo de Crookes2. Roentgen percebeu que uma tela fluorescente em seu laboratório começava a brilhar quando o feixe de elétrons era ligado. Somente essa reação não era tão surpreendente: material fluorescente normalmente brilha ao reagir com radiação eletromagnética, mas o tubo de Roentgen estava rodeado com papelão grosso e preto. Roentgen supôs que isso bloquearia a maior parte da radiação. Röntgen colocou vários objetos entre o tubo e a tela e ela ainda