Proteção de motores
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O Setor Elétrico / Agosto de 2010
Proteção e seletividade
Capítulo VIII Proteção de motores
Por Cláudio Mardegan*
Na elaboração deste capítulo sobre proteção dos motores, foram consultadas as seguintes normas/guias:
Em que: 49 – Sobrecarga
• ANSI C37.96-2000 • NEMA MG-1 • NFPA 20 – Standard for the Installation of Centrifugal Fire Pumps • NEC
48 – Sequência incompleta 46 – Desequilíbrio de corrente 37 – Marcha a vazio 50 – Unidade instantânea 51LR – Rotor bloqueado após a partida 66 – Número de partidas por hora 50 GS – Unidade instantânea “Ground Sensor” 51 GS – Unidade temporizada “Ground Sensor” 87 – Diferencial 38 – RTD (Proteção de Mancal) 49S – Sobrecarga térmica do estator e Electric Power
Proteções utilizadas
Os estudos do Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) Research Institute (EPRI) indicam que, em média, 33% das falhas em motores são elétricas, 31% são mecânicas e 35% são devidas ao ambiente, manutenção e outras razões. Assim, a adequada seleção e ajuste do motor são fundamentais para a boa perfomance do sistema. Apresenta-se na Figura 1 as proteções mais comumente utilizadas para a proteção de motores de média tensão.
Pontos a serem observados
(a) Corrente (IP) e tempo (TP) de partida É necessário conhecer a corrente e o tempo de partida do motor. O ideal é ter a oscilografia, principalmente dos motores de média tensão. Duração Depende da máquina acionada. Quando não se dispõe de dados típicos para o tempo de partida, o ideal é fazer a simulação do tempo de partida. Se não se dispuser de um software para a realização da simulação dinâmica da partida do motor, os seguintes valores podem ser utilizados como referência: • Bomba: 5 s • Compressor: 10 s
Figura 1 – Proteções típicas para motores de média tensão.
• Ventilador: não dá para estimar
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• Moinhos: não dá para estimar O valor da corrente de