Prostituição no âmbito jurídico e social
Cartola
Ainda é cedo, amor
Mal começastes a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estár a beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
Prostituição no âmbito jurídico e social.
O mundo é um moinho, musica feita por Cartola, a princípio se parece com uma bela canção de amor, ou sobre o fim de um relacionamento. Na verdade o contexto de sua letra é bem diferente. Cartola, nada mais é, na musica, que pai frustrado e decepcionado, ao descobrir que sua filha, sua eterna criança, é na verdade uma prostituta. Cartola compôs essa musica para sua própria filha, quando esta começou a se prostituir. Vista com maus olhos pela sociedade, a prostituição é trata como a profissão mais antiga, com relatos na bíblia e em outros textos históricos. De ato sagrado a amaldiçoado, a prostituição passa por vários momentos, e no atual, espera por reconhecimento, já conquistado em alguns países. Com relatos de mais de 25000, no início a prostituição era a forma de culto a adoração a Deusa da fertilidade, provedora da vida, sendo esta vista como prostituta. Era a sociedade matriarcal na sua maior força. Com o advento da sociedade patriarcal, as prostitutas foram perdendo o lado divino. A imagem de boa mulher, dona de casa começa a prevalecer levando as prostitutas a escoria da sociedade. Porem, a profissão só se fez aumentar. Chamadas de hetairae ou auletrides, na Grécia antiga, meretrices ou protibulae, em Roma, cortegiane ou puttanas, em Veneza, “seguidoras de acampamento”, na época das Cruzadas, Podiam ser dançarinas, musicistas,