propriedades da acerola
1. HISTÓRICO
Nome científico: Malpighia glabra L.
Família: Malpighiaceae.
Nomes populares: Acerola, cereja das Antilhas.
Nome em inglês: Barbados Cherry. [1]
A acerola é uma planta frutífera, originada das Antilhas, norte da América do Sul e América Central [NETTO L.M, 1986 & COSTA. F.A e ANDRADE. W. D C. 2003]. Na verdade, sua origem exata é desconhecida, sabendo-se, contudo que ela sempre esteve presente na região do Caribe, de onde foi disseminada de ilha em ilha através dos imigrantes [NETTO L.M, 1986 & COSTA. F.A e ANDRADE. W. D C. 2003]. O atrativo da cor de seus frutos e sua ampla utilização na alimentação dos nativos chamou a atenção dos espanhóis, devido à semelhança morfológica com cereja Europeia, chamando-lhe de
“Cereja das Índias Ocidentais” [MEZADRI. T; PANCHÓN. M.S.F; et al; 2006]. Em 1880
Plínio Reasoner introduziu a aceroleira na Flórida (EUA) como planta ornamental por sua folhagem densa, no entanto, os seus frutos só são reconhecidos como comestíveis em 1903
[MEZADRI. T; PANCHÓN. M.S.F; et al; 2006]. Hoje ela é produzida em escala comercial em Porto Rico, Havaí, Cuba e Flórida e em pequena escala na Venezuela e no Japão
[COSTA. F.A e ANDRADE. W. D C. 2003].
Uma demanda crescente tem sido criada no Brasil e no exterior e sua importância tem sido associada principalmente ao caráter nutricional, devido ao seu alto teor de vitamina C [MEZADRI. T; PANCHÓN. M.S.F; et al; 2006], bem como às múltiplas possibilidades de aplicação, desde consumo “in natura”, até o preparo de sucos, licores, geleias, entre outros. Em 2003, estimava-se um mercado total entre US$ 80 e 100 bilhões, expandindo-se rapidamente [COSTA. F.A e ANDRADE. W. D C. 2003].
No Brasil, foi introduzida em 1955, no estado de Pernambuco pela Universidade
Federal de Pernambuco [CARVALHO R. A; FERREIRA C. A. P et al. 2000], mas somente na década de 80 o seu cultivo ganhou impulso [COSTA. F.A e ANDRADE. W. D C.
2003]. Nos anos noventa, há uma ampliação do