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Criação do Sistema Único de Saúde (SUS)

No Brasil, no século XX a agricultura era a maior fonte de renda da economia brasileira. O café foi o principal responsável pela entrada do Brasil no comércio internacional, as safras percorriam estradas rumos às cidades e em navios para todas as partes do mundo. As cidades cresceram rapidamente e de forma desordenada. As habitações amontoadas sobre as outras, sem condições mínimas de higiene, trabalhadores desgastados e a ausência de saneamento básico, desencadearam as epidemias de doenças infecciosas e contagiosas, como a varíola, a febre amarela e a malária. Foi nesse momento que ocorreram as primeiras tentativas voltadas para políticas de saúde pública. A partir do ano 1903, o Instituto Soroterápico Manguinhos, na cidade do RJ, sob a direção do médico e pesquisador Osvaldo Cruz, foi convocado para realizar as primeiras ações de saneamento, dentre elas, as campanhas sanitárias. Os métodos adotados nas campanhas, entre eles a vacinação obrigatória contra a varíola e o isolamento a força dos doentes, somados a falta de esclarecimento público, desagradaram a população, que reagiu, ficou conhecido como “revolta da vacina’’. Na década de 20, a proposta de educação sanitária foi concretizada através da implantação dos centros de saúde, destinados a atender de modo constante ou permanente a população. Em 1930, o RJ teve suas áreas centrais modernizadas e saneadas (água, esgoto, coleta de lixo), entretanto só atendiam as classes favorecidas, e grande parte da população brasileira continuava sem se beneficiar de serviços básicos assistenciais, o que desencadeou muitos protestos e greves. Assim na década de 30 o governo federal Getúlio Vargas, criou a legislação trabalhista e previdenciária. Foi criado os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), destinados a prestar benefícios, aposentadorias, pensões e até assistência médica a determinada categorias profissionais (ferroviários, empregados da indústria e do