Proposta humanista antropologia
Ser pessoa é ser alguém, e não algo, e não coisa, e não mero elemento de um grupo qualquer.
O homem é um ser social e está sujeito a uma organização caracterizada pela solidariedade entre o individual e o social.
A pessoa humana é senhora de sí mesma e portanto tem liberdade. A liberdade manifesta-se da natureza do homem que o obriga a defrontar-se com a realidade. Aí o homem dispõe a sí mesmo, às suas tendências. A liberdade oferece a capacidade de escolher a si mesmo, de abrir-se ao mundo e ao outro percebendo sua essência.
O desafio da pessoa humana, é a tentativa de construir um retrato atual da realidade em que vivemos. Para assim iniciarmos uma reflexão sobre a pessoa humana como “vocação”. No entanto, devemos considerar toda a dificuldade presente nessa proposta, uma vez que são diversos os “olhares” que buscam compreender tal realidade, daí a pluralidade conceitual.
“Dimensões que compõem a pessoa: a biológica ou física, a psicológica ou somática, a espiritual e a transcendente”
Dimensão biológica ou física: É o limite exterior da matéria que chamamos de corpo, o qual tem um aspecto particular, um modo de ser, de expressar, de comunicar. Sua importância é muito grande, porém, deve-se ter dimensão do valor real dele, para não usá-lo como forma de consumo na sociedade.
Dimensão psicológica ou somática: Relaciona-se à alma ou seja, oque dá vida, oque anima. Corpo e alma não se opõem mas exprimem o homem inteiro e se apresentam como duas substâncias independentes, porém, formando uma unidade.
É na alma que se vê a essência da pessoa humana; para se compreender é preciso se conhecer primeiro para se colocar na pessoa do outro.
Nossos tempos se caracterizam por aceitar e adotar os valores de um sistema ideológico e econômico predatório tendo como conseqüência o crescente aumento do individualismo e das formas superficiais de relacionamento com o outro, tornando-o um objeto. Assim, faz-se necessário valorizar mais a busca do auto