Propiedades Periodicas

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os elementos da tabela periódica nos permitem diferenciá-los e/ou agrupá-los de acordo com determinadas características e tendências. São estas as chamadas propriedades periódicas, que variam conforme o número atômico dos elementos e, delimitam o posicionamento e organização dos átomos na tabela periódica. As principais propriedades periódicas são: raio atômico, energia de ionização, potencial de ionização, eletronegatividade, eletropositividade e afinidade eletrônica.
Dadas propriedades também nos permitem reconhecer quais elementos da tabela periódica são redutores e quais possuem tendências oxidantes. Desse modo, podemos afirmar que a quantidade de elétrons pertencentes à camada de valência (último nível) de um elemento está diretamente relacionada a esta determinação. Assim, os átomos que possuem menos de quatro elétrons na última camada tendem a perdê-los com maior facilidade (processo de oxidação), portanto, são chamados de agentes redutores. Os metais alcalinos e alcalinos-terrosos (como o Sódio e o Magnésio) se aplicam a este preceito, uma vez que ambos fazem parte, respectivamente, das famílias 1A e 2A da tabela periódica, sendo mais suscetíveis a perda de elétrons. Os metais que correspondem ao grupo dos “outros metais” também possuem características de agentes redutores caso pertençam à família 3A da tabela periódica (ou seja, possuam três elétrons para doação na camada de valência), como, por exemplo, o Alumínio.
Os metais com menor quantidade de elétrons no último nível de distribuição eletrônica - que tendem a doar elétrons com maior facilidade e, por isso, possuem maior eletronegatividade - são também mais reativos, já que o potencial de ionização, energia necessária para tirar um elétron da camada de valência, será menor, enquanto o raio atômico, que diminui conforme a quantidade de elétrons na camada de valência aumenta, será maior. Com base nisto, podemos estabelecer uma fila de reatividade para os metais, em que o