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CONCÓDIA DO PARÁ, 06/04/2013
O desenvolvimento e o processo de ensino-aprendizagem de crianças com deficiência mental
A partir do século XX começou-se a estabelecer uma definição para o Deficiente Mental e essa definição diz respeito ao funcionamento intelectual, que seria inferior à média estatística das pessoas e, principalmente, em relação à dificuldade de adaptação ao entorno.
Segundo a definição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM.IV) a característica essencial do Retardo Mental é quando a pessoa tem um:
Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais, relacionamento interpessoal, uso de recursos comunitários, autossuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança.
Essa é também a definição de Deficiência Mental adotada pela Associação Americana de Deficiência Mental (AAMR). Na Deficiência Mental como nas demais questões de psiquiatria, a capacidade de adaptação do sujeito ao objeto, ou da pessoa ao mundo, é o elemento mais fortemente relacionado à noção de normal. Teoricamente, deveriam ficar em segundo plano as questões mensuráveis de Quociente de Inteligência (QI), já que a unidade de observação é a capacidade de adaptação.
Costuma-se pensar na Deficiência Mental como uma condição em si mesma, um estado patológico bem definido, entretanto, na grande maioria das vezes, a Deficiência Mental é uma condição mental relativa. A deficiência será sempre relativa em relação aos demais indivíduos de uma mesma cultura, pois, a existência de alguma limitação funcional, principalmente nos graus mais leves, não seria suficiente para caracterizar um diagnóstico