1 INTRODUÇÃO A obesidade tem sido vista como o maior problema nutricional dos últimos anos, sendo então alvo de muitas pesquisas. A urbanização e a industrialização decorrentes deste século, tem aumentado o foco para uma dieta não muito saudável, dando especial ênfase em alimentos com alta densidade energética, maior do consumo de carnes, leite e seus derivados, e alimentos ricos em gordura. Últimos dados do IBGE indicam que 41,1% dos homens e 40,0% das mulheres apresentam sobrepeso, sendo 8,9% e 13,1% respectivamente sofrem de obesidade (IBGE,2002-2003;Uauy,Albala,Kain,2001). A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, decorrente tanto de fatores genéticos quanto ambientais (ADA, 2002).É considerada preocupante por estar correlacionada à doenças crônicas tais como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Pode ser dividida como ''superior'' ou ''central'' onde a gordura se concentra em sua maioria, na região do tronco, ou ainda ''inferior'', onde é localizada abaixo da cintura, na região glúteo-femural. Os valores para um paciente que apresenta obesidade são determinados por medidas, relacionando a circunferência do quadril e da cintura ou ainda do abdômen (Okura et al.,2002) É certificado que a redução de massa corporal total (5 a 10%) são de extrema relevância para a diminuição do risco de doenças crônicas(Rippe, 1998;ACSM,2001;ADA,2002)Babato el al.(2006) constataram que uma redução superior a 5% da massa corpórea diminui a circunferência da cintura, diminui o colesterol total e LDL-colesterol em indivíduos obesos. A prática de exercícios físicos favorecem a perda de massa corporal total, reduz a obesidade abdominal e melhora a tolerância à glicose(Monteiro,Riether,Burini,2004) Muitos estudos que analisam efeitos da perda de massa corporal associam dietas alimentares com exercícios físicos. Kempen,Saris e Westertep(1998) realizaram um estudo durante 8