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O impacto da organização do trabalho na saúde mental: um estudo em psicodinâmica do trabalho
As inovações tecnológicas, o enfraquecimento da atividade econômica, as mudanças na organização trabalho e a incorporação crescente do trabalho tais mudanças ocorreram, sem que tivéssemos atingido, feminino são alguns dos fatores que vêm contribuindo anteriormente, um estágio de formalização e de direitos para que haja uma redefinição das relações entre capital social equivalente ao dos países desenvolvidos. O impacto da organização trabalho, o aumento do desemprego e a restrição de direitos atingem, também, o trabalho daqueles que ainda estão empregados. A perda do poder de barganha de quem procura emprego leva os trabalhadores a ter que escolher entre um mau trabalho ou trabalho nenhum (LANCMAN; GHIRARDI, 2002). Exige-se do trabalhador um aumento da produtividade que é alcançado através da intensificação do ritmo de trabalho. As exigências excessivas do trabalho levam a um desgaste precoce tanto físico quanto psíquico. A saturação quase permanente do sistema viário torna estratégica a ação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A Central possuía na época 124 trabalhadores, dos quais 53% operavam o sistema de rádio. Há um investimento intenso no trabalho, em fazê-lo acontecer. O campo da saúde mental e trabalho estudam as inter-relações entre o trabalho, os processos de adoecimento psíquico e o impacto dos aspectos subjetivos do trabalho na saúde mental dos indivíduos. Entre as diversas disciplinas que buscam refletir sobre as relações entre a saúde/doença mental e o trabalho destacamos a Psicodinâmica do Trabalho (PDT) por considerarmos a teoria que mais desenvolveu reflexões sobre os aspectos psíquicos e subjetivos mobilizados nas relações e na organização do trabalho e pela reconhecida contribuição destas produções para a construção desse campo, em especial, da escola francesa e do pensamento de Christophe Dejours. A partir de investigações em