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Todo processo histórico das dificuldades de aprendizagem é multifacetada. Segundo García (pag.15.) se considerarmos que as origens estariam na primeira descrição de casos com perda da leitura da fala por lesão cerebral ou afasia, a preocupação em observar a perda de leitura. Atualmente as dificuldades de aprendizagem têm sido amplamente estudadas, diagnosticadas e tratadas por uma série de profissionais especializados no desenvolvimento humano como pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e inclusive com laudo médico emitido por neurocirurgião. Hoje, de acordo com pesquisas feitas nesta área, já sabemos que as dificuldades de aprendizagens estão diretamente ligadas ao fracasso escolar. Ao avaliar os educandos que apresentem sintomas de algum tipo de dificuldade de aprendizagem, haverá aqueles que precisarão de uma assistência psicológica ou psicopedagógica, em alguns casos, o problema será resolvido dentro do próprio ambiente escolar, com atividades individuais ou em grupo trabalhando a dificuldade do educando inserido em práticas pedagógicas. Dessa forma a avaliação torna-se um elemento muito importante para traçarmos o caminho a seguir. Em alguns casos dependendo da dificuldade como a hiperatividade, por exemplo, o tratamento incluirá o uso de medicamento. Prática que se deu inicia com Bradley em 1937 onde em uma das pesquisas mais antiética, o mesmo tratava as crianças com anfetamina. No entanto, tal pesquisa desapareceu da historia pela falta de resultados convincentes ou pela própria questão ética. A verdade é que a indústria farmacêutica lucra muito com os medicamentos vendidos principalmente para hiperatividade segundo dados do artigo de Moysés e Collares: drogas como a ritalina e nootropil são usadas praticamente para esses tipos de dificuldades. Coles (1987) afirma que subestimados , 1milhão e 800 mil estudantes americanos receberam ritalina em 1977. Crianças que apresentam algum tipo