ETANOL

ETANOL

1. Introdução
A produção sucroalcooleira no Brasil utiliza como principal matéria-prima a cana-de-açúcar por essa gramínea ser rica em um caldo composto principalmente de água e açúcares, que em sua maioria é sacarose. A produção do etanol é composta por vários processos que são separados por duas etapas, agrícola e industrial, e ligando as duas o CCT – Colheita, Carregamento e Transporte – que faz parte da etapa agrícola, e se resume na logística para o fornecimento de cana à indústria. O processamento da cana inicia-se com a moagem e o preparo que a antecede. No processo de moagem, extrai-se o caldo que servirá de matéria-prima para produção de açúcar e etanol tanto o caldo que vai para a produção de açúcar, quanto o que vai para produção de etanol passam por tratamento para correção do PH e eliminação de impurezas indesejáveis para o açúcar ou que possam atrapalhar a fermentação. A fermentação é uma das principais etapas da produção de etanol, consiste na fermentação da glicose. A glicose é passível de fermentação por leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae, onde os produtos finais são etanol e CO₂ com liberação de calor. Após a fermentação, o vinho fermentado é centrifugado e encaminhado para destilação, outro processo de grande complexidade, e que envolve várias etapas e uma gama de equipamentos. Na destilação é feita a separação de etanol e água, principais componentes do vinho, por fim obtém-se etanol hidratado (96°GL). Nessa etapa também são retirados subprodutos como a vinhaça e o óleo fúsel. O etanol hidratado pode ser utilizado diretamente como combustível em veículos automotores. O etanol anidro é utilizado associado à gasolina, E25 (mistura de 25% de etanol anidro à gasolina) de acordo com a denominação da ANP (CRISTOFOLINI et al, 2009). O etanol anidro possui graduação de 99,3°GL, e para fazer sua desidratação existem vários processos que são empregados nas usinas sucroalcooleiras. Os principais processos de desidratação do etanol