Projeto de Nação
Por: Paulo Sérgio Lisboa Cavalcante
O Brasil teve em toda sua história caminhos e descaminhos, ainda que todos eles direcionado pela aristocracia desse país. Mas, quando essa tomou as redias dessa suposta nação? Ora esse domínio fora conquistada no ambito da proclamação da “Independencia”. Diante do jogo de habilidades dos Orleans que os levou a dar o grito do Ipiranga, onde, a prole da coroa portuguesa, se auto conclamando imperador do Brasil. Forjando ai uma Revolução em território cabralino. Uma certa mudança na estrutura politica. É a elite brasileira começa a ter uma ação real na politica local, antes sobre a custodia da Metropole. Passam a ter voz junto aos rumos da ex-colônia e propensa futura “nação”.
Após o grito de idependencia essa elite, que ensaia uma migração de status quo, numa metamórfose transitória de senhor de escravos à burguês, começam a pensar uma identidade a recém nascida nação, sua inqietação primeira é constituir um Estado para si próprios, numa perspectiva de estratificação e a manutenção do sistema escravista. Mas, continuava a indagação: qual a identidade, a cara dada a tal nação?
A revolução cunhada a brados brando e aos aplausos da plateia que boquiaberta assistiam a algumas poucas reações, minimas é certos, mas, aguerrida dos supostos leais a coroa e os independentes tendo como seu líder o filho da metropole lusa, D. Pedro I. Logo aclamado o primeiro imperador do Brasil. Ora que conveniente, tudo em família. E acima de tudo longe dos afago do forasteiro.
Revolução a la brasileira
É certo que houve alterações internas e externas significantes. Não há como negar! A elite brasileira passaram a exercer uma politica econômica direta para com novos e velhos mercados, sendo que sob o controle direto da Inglaterra; passaram de imediato a ter uma participação política, e; instaurava-se aqui uma estrutura estatal em que o centro administrativo voltava, após o retorno da família real à