Projeto com egressos
1. Introdução
A Constituição Federal de 1988, ao instituir o Sistema Único de Saúde (SUS), define, por meio do seu art. 196, um referencial paradigmático de saúde como direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas.
Metodologias de monitoramento e avaliação devem fazer parte da agenda e das estratégias permanentes das Secretarias Estaduais de Saúde de forma a dar visibilidade e se identificar às dificuldades, os nós críticos, as concepções, os processos de trabalho e os diferentes conceitos e práticas, mas também se dão a conhecer as experiências positivas que vêm se consolidando em cenários como os municípios. Assim, é positiva a política do Ministério da Saúde de tornar essa ação como parte cotidiana dos processos de trabalho nas instituições.
O processo de avaliar traz no seu bojo sempre o processo de julgamento acerca de algo, sobre mérito de algo, não sendo a mesma coisa que medição, simples quantificação. Avaliar pressupõe atribuição de valor à informação.
Segundo Akerman e Luiz (2004), avaliação é parte importante na implementação de projetos e programas. Uma boa avaliação fornece informação sobre o que se está fazendo, se os objetivos estão sendo alcançados e se apontam novas estratégias. Constitui-se num processo contínuo encorajando a reflexão sobre resultados e dando base para estratégias futuras.
Em contrapartida, o monitoramento, segundo Aguillar e Ander (apud AKERMAN; LUIZ, 2004, p. 45) “[...] é um processo analítico que mediante um conjunto de atividades permite registrar, compilar, medir, processar e analisar uma série de informações que revelam o curso ou desenvolvimento de uma atividade programada”.
Os autores fazem uma distinção entre monitoramento e avaliação. Enquanto o monitoramento busca alcançar metas, a avaliação julga se as metas e os