programa de saúde ocupacional
Por gotinhas de saliva na tosse, espirro ou ao falar da pessoa doente ou do portador com pessoa suscetível ou por contato com a pele contaminada. Muitos dos portadores não têm sintomas e passam a bactéria adiante sem saber. A transmissão aumenta em épocas frias e de chuvas, quando as pessoas se aglomeram mais.3
Sinais e sintomas
Membranas branco-acinzentadas e firmes na garganta são o principal sinal de difteria.
Alguns dos sintomas comuns4 :
Dor e inflamação de garganta;
Febre de 38 a 40°C;
Dificuldade de respirar;
Tosse;
Cansaço;
Catarro;
Manchas vermelhas na pele;
Dificuldade e dor ao engolir;
Dor de cabeça;
Náusea.
Os gânglios linfáticos regionais (no pescoço) ficam muito inchados, causando chiado na respiração e os sintomas agravam a noite. Caso não seja tratada em poucos dias as toxinas da bactéria podem causar asfixia, problemas cardíacos, neurológicos e renais.4
Progressão
O período de incubação é de três a cinco dias. A Corynebacterium diphteriae coloniza inicialmente as amígdalas (tônsilas) e a faringe, onde se multiplica desenvolvendo-se uma pseudomembrana de pus vísivel no fundo da boca dos individuos afectados. Também pode infectar o nariz, e a conjunctiva, assim como raramente, feridas noutras localizações. É uma possibilidade preocupante que a pseudomembrana, devido suas exotoxinas e endotoxianas, provoca uma inflamação localizada desenvolvendo um edema maciço da mucosa e provocando obstrução, fato denominado pescoço de touro,o que impede o lúmen do tubo respiratório, levando à asfixia, o que não é raro em crianças pequenas.
A produção da toxina e sua liberação sanguínea levam à morte celular, principalmente nos órgãos de alta perfusão, como fígado, rins, glândulas adrenais, coração, e nervos. Os órgãos afectados podem ficar insuficientes (com risco de morte) e os órgãos inervados por nervos paralisados. Sintomas da intoxicação sistémica podem incluir cardiomiopatia, hipotensão, paralisia de músculos e de nervos