profissao docente
Disciplina: Profissão Docente
Acadêmico (a): Aline Magueroski Xavier
A PROFISSÃO DOCENTE
Conforme Perrenoud (1999), o professor deve tornar-se alguém que concebe sua própria prática para enfrentar eficazmente a variabilidade e a transformação de suas condições de trabalho. Estudos mostram que os professores são alvos ou estão no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Em termos econômicos, podemos concordar com Perrenoud (1999) quanto à afirmação de que não é possível formar professores com um nível mais alto e dar-lhes mais responsabilidade sem pagá-los melhor, além do mais, nenhum professor se oporia a reivindicar mais autonomia, com a condição de que não tenha que pagar seu preço: acréscimo de responsabilidade, de cooperação, de transparência e, sem dúvida, de trabalho...
Para tanto, devemos considerar tal envolvimento e responsabilidade como, em princípio, interessar-se, informar-se, participar do debate, explicar, mostrar. O que é seguramente uma questão de status, de poder, de relações de força. Mas é também uma questão de identidade individual e coletiva do profissional docente.
É possível notar que em virtude dos efeitos negativos sobre a qualidade do ensino, bem como sobre a saúde dos docentes por consequência da massificação do ofício, existam indicadores de ausência de consonância sobre a definição do que seja um “bom trabalho” e da fraqueza dos debates a respeito destas questões.
No entanto, podemos afirmar que a profissão docente é caracterizada por uma prática na qual a experiência individual pode se converter em uma experiência coletiva,