profissao docente
(1993) revisaram quatro corpos teóricos que analisam a relação entre Estado, sociedade e formulação de políticas públicas. Eles indicam que há uma tendência dos teóricos em enfatizar o papel da sociedade nesta relação, tendo o Estado um papel de coadjuvante no processo. As relações de interesse podem ser de quatro tipos: pluralista, elitista, corporativista e marxista. A Teoria Pluralista reflete as concepções liberais clássicas sobre participação e envolvimento dos cidadãos para se alcançar um estado democrático, principalmente por meio de grupos de pressão para pleitear o atendimento a interesses específicos.
Estes grupos influenciam as políticas públicas à medida que as questões emergem da fase de elaboração de agenda à fase de implementação. Entende-se a participação de diferentes grupos como essencial, com todos eles representados, entretanto, sem distribuição homogênea de poder (HAM e HILL, 1993). De acordo com Lobato (2006), no pluralismo o equilíbrio entre forças opostas garante uma sociedade livre, tanto no mercado econômico quanto nas políticas públicas.
O Elitismo se contrapõe ao pluralismo, enfatizando a concentração de poder e O Elitismo se contrapõe ao pluralismo, enfatizando a concentração de poder e influência nas mãos de uma minoria. Os teóricos do elitismo ressaltam que a existência de elites é necessária às sociedades, estabelecendo a diferença entre elite política e classe política, sendo a primeira composta por aqueles que de fato exercem historicamente o poder numa dada sociedade e a segunda composta pela elite política associada a elites de outras esferas da vida social (HAM e HILL, 1993).
Conforme explicitado pelos autores, a questão do controle do poder pelas elites levar à limitação da discussão a temas seguros. Para estes grupos pode servir como explicação para a marginalidade de temas como ações afirmativas e