REPENSANDO A PRÁTICA DA PRÁTICA Quem disse que o professor é só para ensinar o be-a-bá ao aluno, encher o quadro de matérias e o aluno copiar até passar o tempo, fazer e corrigir tarefas, fazer prova e coisas mais deste tipo? Isso é muito antigo! Isso mesmo, mas se você for observar, com certeza, irá encontrar ainda vários professores com esta prática. Ensinar não é isso, vai mais além, longe quem sabe, até mesmo do alcance de alguns professores, mas professores que não estão comprometidos com a educação, que ficam acusando, dizendo que ganham mal e que não vão se dedicar, enfim, que não vão perder seu valioso tempo com o aluno, principalmente com aluno que não quer nada. É assim que alguns falam, não concordam? Enquanto isso continuam na mesmice, a prática é sempre a mesma: pobre sem atrativo e fatigante. Lembrando dos planejamentos, por exemplo, quando se reúnem, muitos acham um saco e acabam repetindo o mesmo do ano passado, esquecendo que cada ano é uma realidade, que cada ano é uma platéia diferente. Pois bem, como eu disse, educar vai além dessas coisas feitas no dia-a-dia, na sala de aula; não basta só encher a cabeça deles com informações, e educadores que se prezam sabem disso. É necessário mais envolvimento, mais dedicação, mergulhar com profundidade no ser do aluno, compreender, entender, descobrir o que estão buscando na escola, enfim, conhecer o aluno com suas necessidades básicas. Sabemos que todo aluno vem de casa e traz para escola seus problemas, suas dúvidas, suas emoções e que esperam que alguns professores percebam isto – e eles não percebem –, acabam se decepcionando, e até mesmo desistindo da escola, pois nenhum professor dele pára para observar e sentir o que pode estar acontecendo. Não somente o professor comete esta falha, mas também toda a comunidade escolar. Se parassem para observar, perceber e sentir como nosso aluno está se comportando, como está sua aprendizagem e ir além das quatro paredes da escola, à