Professor
Alexandre Castro
A busca pelo autoconhecimento sempre teve sua importância para os homens e mulheres ao longo de toda a história. É fundamental o exercício de se conhecer dia-a-dia, visto que nunca estamos prontos, mas em contínuo processo de construção, de escrever a história que somos.
Nem sempre é fácil o exercício de se conhecer, afinal, ao lidar com nossas qualidade e potencialidade, lidamos, também, com nossos defeitos, traumas e medos. Porém, conhecê-los e trabalhá-los é fundamental para quem deseja viver a vida em profundidade e seriedade.
Um fator de destaque, e que a própria psicologia nos adverte, é, que, quem não vive a experiência de se auto-conhecer, quem não assume as “rédeas” da própria vida, corre o risco, constantemente, de ter a própria vida sendo conduzida por outras pessoas. A isso chamamos de sequestro da subjetividade, ou seja, é quando temos “invasores” – outras pessoas - que começam a dirigir e comandar a nossa própria vida, nos deixando incapazes de tomar decisões, fazer escolhas, nos deixando reféns delas mesmos.
O conselho que Sócrates (filósofo grego) recebeu na antiguidade através do oráculo de Delfos: “conhece-te a ti mesmo” assume, ainda, grande importância em nossos tempos e em nossas vidas. Para ele, quem se conhece é um ser livre para os outros e para o mundo, enquanto quem não vive essa aventura se torna preso às pessoas, objetos e ao mundo.
Viver com autenticidade a própria vida é ter a coragem de conhecer a verdade pessoal que está dentro de nós. Você tem coragem de conhecer a sua?
Para reflexão sobre o texto do autoconhecimento, pede-se que o aluno desenhe em uma folha a mão direita e em outra folha a mão esquerda. No desenho da mão direita, o aluno deverá olhar para si próprio e elencar em cada dedo da mão uma qualidade (totalizando 05). O mesmo deverá fazer na mão esquerda, porém, deverá elenca em cada dedo um defeito/limitação (totalizando 05).
Deverá, após o trabalho desenvolvido,