O caminho percorrido historicamente pelo portador de deficincia rumo valorizao de seus direitos vem de longa data e permeado por repdio preconceituoso e segregao caridosa, que progressivamente foram cedendo espao idia de integrao e mais recentemente de incluso social. Os povos primitivos consideravam os portadores de deficincia um grande empecilho sobrevivncia do grupo e isto justificava seu extermnio, em outros eram protegidos, pois atravs deles se conseguia a simpatia dos deuses, esta tambm era a atitude na antiguidade. Na Roma antiga, a Lei das XII Tbuas, autorizava os patriarcas a matar seus filhos defeituosos, o mesmo ocorria em Esparta. Os Hebreus viam na deficincia uma punio de Deus, impedindo qualquer deficiente a ter acesso aos servios religiosos. H povos, no entanto, mais evoludos moral e socialmente que cuidavam ou que passaram a cuidar de seus deficientes. Os Hindus, sempre consideraram os cegos pessoas de sensibilidade interior mais aguada e os estimulavam a ingressarem na vida religiosa. Por influencia de Aristteles, os atenienses protegiam seus doentes e deficientes, atravs de um sistema semelhante ao da Previdncia Social. Os romanos do tempo do Imprio tambm mantinham esta conduta em relao aos portadores de deficincias e mutilados pela guerra. Na Idade Mdia, os senhores feudais, sob a influncia do Cristianismo, amparavam os deficientes e doentes em casas de assistncia mantidas por ele. Com a queda do feudalismo a assistncia passa a ser dada pela sociedade e vem tona a idia de que os portadores de deficincia deveriam ser engajados no sistema de produo. Foi na Frana, em 1547, que instituiu-se a assistncia social obrigatria atravs de coleta de taxas. Com o Renascimento esta viso assistencialista cedeu lugar a profissionalizao e a integrao do portador de deficincia. Na Idade Moderna (a partir de 1789), vrios inventos foram realizados com o intuito de propiciar uma existncia mais prxima da normalidade aos portadores de deficincia, tais como