Planejamento estratégico
Para criar um Oceano Azul antes de tudo, é necessário conhecer a dinâmica do Oceano Vermelho – a forma como a indústria atual compete. Informações como o tamanho do mercado por volume e valor, competidores atuais, suas forças e fraquezas, share de mercado e possíveis entrantes podem ajudar a descrever o cenário atual. Contudo, estes dados podem mascarar o resultado da avaliação dos principais pontos do mercado.
O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente. Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul. Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”.
Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, devem-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado.
O Oceano Azul é como explorar horizontes desconhecidos cheios de potencial, está bem ao lado do ambiente competitivo, um mundo novo, vasto e onde se pode ser o principal personagem. Neste panorama tudo é novo e está à sua frente para ser encontrado e aproveitado. Caminhos inexplorados, muitos recursos estão dispostos diretamente a um indivíduo, sem qualquer sinal de concorrência. O oceano azul, é como navegar em águas tranquilas, propõe tornar a concorrência irrelevante, expandindo as fronteiras do mercado e criando seus próprios espaços de atuação.
As estratégias do oceano azul abrangem não só um novo mercado como também inovar em um mercado já existente. Um exemplo desse caso é o Cirque Du Soleil, a empresa surgiu em um momento em que diversas companhias fechavam e o ramo só dava prejuízos.
PRINCÍPIOS
É importante saber qual tipo de estratégia será feita na empresa. Para isso devem-se ter disponíveis as informações necessárias para identificar o que deve ser feito. Para o autor, existem seis maneiras para abrir um oceano azul: