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CIC – 2013
Introdução
Muitos rótulos de alimentos trazem, em letrinhas miúdas, um monte de nomes que a maior parte de nós não sabe o que significa. São aditivos químicos que estão presentes em todos os alimentos processados pela indústria e que têm as mais diversas finalidades: desde conservar por mais tempo até alterar o gosto.
O emprego de alguns aditivos nos alimentos, no entanto, é polêmica. O que é realmente necessário? Qual a medida? O que faz mal à saúde? De acordo com a Anvisa, “embora sob o ponto de vista tecnológico haja benefícios alcançados com a utilização de aditivos alimentares, existe a preocupação constante quanto aos riscos toxicológicos potenciais decorrentes da ingestão diária dessas substâncias químicas”.
Corantes
São as substâncias que dão ou realçam a cor do alimento e, por isso, criam uma aparência mais “bonita”. Cor vistosa nem sempre significa alimento saudável. É como uma maquiagem: muitos alimentos seriam melhores se consumidos sem tanta cor. Bons exemplos são os produtos de aparência rosada, como presuntos, e os multicolores, como gelatinas e balas de goma. O melhor mesmo é fugir de alimentos coloridos demais e com cores muito artificiais.
Além das reações alérgicas que podem acometer qualquer pessoa, estudos recentes apontam que corantes e conservantes podem estar relacionados à hiperatividade e a distúrbios de concentração em crianças, como os corantes amarelos crepúsculo, quinolina e tartrazina, citados pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
O Instituto também alerta para o corante Caramelo IV (INS 150d), usado em bebidas como Guaraná Antartica, Kuat, Sukita e Coca-Cola (Veja outros no documento do Idec enviado à Anvisa em 2012). Há, segundo pesquisa do Programa Nacional de Toxicologia do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, evidência de que subprodutos