Professor
E presenciamos a forte presença das redes sociais em nosso mundo sendo quase uma continuação do nosso ser.
Há varias visões e análises sobre essas manifestações populares e protestos que se difundiram por todo o país. O debate está nos encontros de amigos, nas salas de aula, nos meios políticos, nas redes sociais e nelas opiniões são levantadas, objetivos são apontados e rumos são delineados. Há, todavia, um traço comum nas várias opiniões veiculadas: há um tom de ‘perplexidade’ e surpresa, dado que ninguém imaginava a dimensão e envergadura que tais manifestações tomariam.
A oportunidade para que a multidão apresentasse publicamente seu elenco de inconformismos abriu-se quando a insatisfação social atingiu índices intoleráveis e nos fez ir para as ruas nos tornando responsáveis por ampliar as pautas de luta do movimento.
Facebook, twitter e suas hashtags surgiram como uma poderosa arma de luta e divulgação dos movimentos sociais baseados em redes, que se destacam pela inquietação ,pela rapidez com que nos aglutinam e destacam nossas pluralidades. E a vantagem da pluralidade reside, como sabemos, no fato de garantir, a cada um, a liberdade de pensar e julgar.
As perspectivas abertas pelos movimentos sociais baseados em rede parecem promissoras. Uma nova “cara’ política tem sido apresentada a partir da ativação de uma sociabilidade crítica calcada no julgamento. Tornamo-nos produtores da informação que percorre a rede acompanhada de julgamentos que instigam o ativismo social porque elevam os níveis de