Percepções de cadeirantes a cerca da acessibilidade, barreiras arquitetonicas e legislação pertinente

896 palavras 4 páginas
I. INTRODUÇÃO

Desde a Grécia antiga, o desejo de igualdade entre os homens é a principal caraterística. dos ideais democráticos. Na implementação deste princípio, a sociedade determinava quem devia ser considerado como cidadão e detentor dos direitos democráticos, excluindo os demais habitantes, aos quais era privado o direito de cidadania. Como resultado, os escravos, estrangeiros e deficientes físicos, foram desprezados pelos cidadãos. Os princípios de exclusão dos deficientes da vida em sociedade, foram adotados por todos os povos que tiveram influência da cultura grega, incluindo a sociedade ocidental, onde a beleza física é freqüentemente associada ao caráter, sendo os portadores de deficiências freqüentemente vistos como objeto de pena, resultado de um castigo divino ou meio de diversão para os cidadãos aceitos pela sociedade como “normais”. Assim, como produto desta herança cultural, a arquitetura continua produzindo ambientes sem facilidades para o uso das pessoas com limitações físicas.
Em contraposição a isto, na arquitetura da segunda metade do século XX, desenvolveu-se a conscientização de que os utensílios e os espaços construídos deveriam ser adequados a variabilidade antropométrica, estudada através da especialidade científica conhecida como. Ergonomia, no sentido de evitar a adoção de adaptações precárias ou pouco eficazes. A integração das pessoas portadoras de deficiência dentro do processo produtivo é um dos maiores obstáculos para a sua inclusão social. Há ainda preconceitos em relação à sua capacidade contributiva em um conceito competitivo que hoje orienta o mundo empresarial, sendo este preconceito relacionado o desconhecimento a cerca das reais possibilidades do portador de deficiência de inserir-se como agente ativo do processo de produção, desde que lhe sejam dadas oportunidades para o desenvolvimento de seu potencial. A média nacional de empregabilidade de pessoas portadoras de deficiênciafísica é muito baixa, 2,05%, pouco acima da

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