professor

Referência:

SAVIANI. Dermeval o Legado Educacional do Regime Militar Tipo: Comentado
Desde o início da década de 1960, a sociedade brasileira vivia momentos agitados, que segundo Furtado, 1962, ficou caracterizado como pré-revolucionário, os “anos JK”. Esse período da História brasileira ficou conhecido como “planos de metas” e pelo slogan “50 anos em 5”, momentos de euforia que proporcionava o país crescer grandemente.
O Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), que foi criado antes do governo de Juscelino, foi mantido como inteligência a serviço do desenvolvimento; ao mesmo tempo em que estimulava a ideologia política, proporcionava o país crescer industrialmente, surgindo assim à progressiva desnacionalização da economia.
No mesmo ano, o modelo de desenvolvimento havia cumprido duas etapas propostas: a primeira, correspondente à substituição dos bens de consumo não durável como, por exemplo, as indústrias têxteis e alimentícias, que, por não requerer grandes somas de investimento, foi possível instalar mais rapidamente, com base em capitais nacionais; e a segunda, referente à substituição dos bens de consumo durável como as indústrias automobilísticas, eletrônicas, eletrodomésticas, cujas somas vultosas de capitais requereram o concurso das empresas internacionais.
Dessa forma estava completando o ciclo de substituição das importações, pois não dependiam tanto como antes das importações do exterior. Salienta que, os empresários nacionais e internacionais, juntamente com as classes médias, os operários e as forças de esquerda se uniram em torno da luta pela industrialização; mas as razões que os moviam eram divergentes.
Quatro anos após a agitação que a sociedade brasileira viveu como os conhecidos anos JK, percebe-se uma articulação entre os empresários e os militares, o que motivou o golpe civil militar, que foi desencadeado em 31 de março e consumado em 1º de abril de 1964. Dessa forma saíram vitoriosos, portanto, as forças socioeconômicas