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A papoula ficou conhecida nos tempos remotos, tinha muito prestígio entre os médicos da Grécia antiga. Conhecida há mais de 5 mil ano a papoula era usada para fins medicinais. Na Mesopotâmia, por exemplo, um chá feito com a papoula servia para tratar insônias e prisão de ventre. Algum tempo mais tarde os babilônios e assírios usavam a seiva da papoula para produzirem remédios. O pai da medicina, Hipócrates, foi dos primeiros a registrar os efeitos medicinais desta planta. Alguns autores acreditam que um médico grego usava o ópio nos gladiadores em Roma. Ópio, suco espesso da papoula ficou conhecido futuramente como droga universal.
Os primeiros cultivos da planta foram feitos na Mesopotâmia por volta de 4000 anos, pelos Sumérios, que chamavam a papoula como hul gil ou “planta da diversão”. Na civilização romana, o ópio teve grande importância, simbolizando o sono e a morte. Celso, médico romano que viveu no primeiro século da era cristã, recomendava o uso do ópio para o alívio da dor, sendo um dos primeiros autores de formulações médicas contendo os princípios ativos da papoula. Foi a partir dos romanos que as propriedades analgésicas do ópio passaram a ser reconhecidas. Os nomes relacionados à papoula são bem sugestivos O nome científico da planta "somniferum" (relacionado a sono) e a origem do nome "morfina" (relacionada ao deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos) nos levam a compreender os efeitos que o ópio e a morfina podem produzir: são depressores do sistema nervoso central. Além