Professor
Na pedagogia tradicional, o professor é o centro do processo de transmissão do conhecimento, monopolizando e transmitindo os saberes de forma sistemática e padronizada, de acordo com modelos pré-estabelecidos. Como centro de todo processo de aprendizagem, o professor conduz a aula sozinho, e, através de sua autoridade, procura induzir o aluno à memorização e à repetição. Sua função vai desde ensinar a matéria e corrigi-la, até acompanhar o desenvolvimento dos alunos, aconselhando e orientando-os. As aulas são ministradas de maneira expositiva com sequencia pré-determinada e fixa, conferindo ênfase à repetição de exercícios, com exigências de memorização dos conteúdos.
Essa pratica pedagógica associava-se às oligarquias dirigentes e à Igreja. Ela caracteriza-se pela sobrecarga de informações que são veiculadas aos alunos, os que o torna, muitas vezes o processo da aquisição de conhecimento burocratizado e destituído de significação prática para a vida do aluno.
A pedagogia nova enfatizou os métodos ativos de ensino-aprendizagem, a liberdade e interesse das crianças, o trabalho em equipe e a prática dos trabalhos manuais. O centro do processo de ensino e de aprendizagem passava a ser o aluno e não mais o professor, como na Pedagogia Tradicional. Pode-se dizer que esta pedagogia estava associada a burguesia da época.
A pedagogia libertária associava-se aos movimentos sociais populares, buscando a transformação social. Ela acredita na educação como transformadora da sociedade. Espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos, num sentido libertário e com capacidade de autogerir-se, ou seja, de administrar a si mesmos, através da participação direta e efetiva em assembleias, conselhos, eleições, reuniões, etc. As matérias são apenas um instrumento a mais, pois o que realmente importa é o conhecimento resultante das experiências vividas pelos grupos. Os alunos têm