Professor
Guilherme Orestes Canarim
“Se queres saber quem sou,
Se queres que te ensine o que sei,
Deixa um pouco de ser o que tu és
E esquece o que sabes”(idem.p.266)
Sobre a consuetudinariedade enquanto uma basilar estrutura mantenedora da condição sui generis das culturas africanas.
Como houvéramos sido previamente avisados, seriam fontes estas mesmas de agua salobra e bebível, em sendo pois ai posto muito do q’eu cuidar já quis de antanho, para que tão mais o que me pudesse alcançar ainda me houvesse ao fim Fida a ninfa como galardão, no fito mesmo da probidade desta feita metodológica espúria a que nos impomos o próprio tormento, qual seja a de que ao objeto haja precedência no que diz respeito a sua própria incomunicabilidade subjetiva e inefável. Destarte peroramos que, a nosso ver, tendo sido o texto posto sob o crivo, no mais que possível imparcial, observamos, se por um lado ele se muito vale duma prolixa descrição dos sujeitos quase icônicos enquanto arquétipos generalizadores desta África um tanto aparentada com sociedades ocidentais do passado na sua constituição estrutura e relações utilizando-se de termos como reinos, nobres, impérios, por outro parece reduzir ao espaço linguístico o fulcro das relações destes entes singulares com seu mundo tácito, suas “nervuras reais”, sua “vida nua”, expondo os par-e-passo a uma empreitada dessignificadora que não só lhos expropria de aspectos imanentes, que certamente lhe não são possíveis alcançar enquanto haja positivamente incrustado no discurso e no decurso um cartesianismo incipiente e incapaz disposto a muito no decadente ponto de clivagem de sua própria aziaga trajetória, que muito caros são a um ente enquanto tal de maneira igual sendo a um sujeito ou objeto de estudo, leia-se objeto como sendo uma tal categoria da realidade mesma que não só esta disposta de forma a mitigar nossas frágeis tentativas de pô-la sob