Professor
No presente estudo, foi analisada as propostas de leitura contidas no Livro Didático de Matemática (LDM) das séries finais do Ensino Fundamental II (sexto ao nono ano), adotado por uma escola estadual da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Luziânia/GO, objetivando avaliar a sua aplicabilidade em sala de aula pelo professor. Desse modo, observou-se que esse processo ocorre superficialmente é combinado com outros recursos. Justifica-se este estudo tendo em vista a importância que é dada, pelo professor, ao livro didático em sala de aula.
Foram abordadas algumas questões em que é de suma importância para o estudo sobre essa prática com o intuito de averiguar se são trabalhadas de forma mecanizada que não levam o aluno a dialogar com o texto. E, já que a escola se pauta bastante em uma visão tradicionalista de leitura, há que se analisar, também, quanto à aplicabilidade e eficiência dos textos contidos nos Livros Didáticos (LD), abordados pelo professor de matemática, observando se há contribuição para a formação discursiva do aluno. É imprescindível que o aluno reconheça as variedades textuais existentes e detenha o domínio da linguagem matemática, para que, em determinadas situações, não se encontre excluído do processo de inserção social.
Contudo, sabemos que o livro didático está cada vez mais presente em sala de aula, tornando-se, muitas vezes, o único material didático oferecido aos alunos, com o simples objetivo de ensinar a linguagem matemática, suas funções e seus resultados.
Os alunos, acostumados com essa imutabilidade da leitura e da interpretação nos livros didáticos, não estão sabendo se posicionar argumentar acerca das questões sugeridas, e, às vezes chegam a conclusões errôneas a respeito dos passos a serem seguidos para a obtenção dos resultados reais. Não há uma reflexão e nem um questionamento por parte dos alunos, que têm uma visão equivocada do que seja a linguagem matemática. Assim, as intenções do ato de ler se