Produção
Prof.: Joaquim Rodrigues Professor de Cálculo dos Cursos de Engenharia de Produção e Civil das Faculdades integradas Pitágoras de Montes Claros. Resumo: O texto a seguir tem o objetivo de despertar o interesse e a curiosidade de acadêmicos no que diz respeito a origem do cálculo, seus precursores, suas raízes e suas dificuldades. Mostra também a necessidade e a aplicação da matemática nas mais diversas áreas fazendo com que o acadêmico perceba que a matemática não pode ser ignorada nem abandonada. A beleza da matemática está em estudá-la com o rigor próprio que ela exige, ficando horas e horas debruçado sobre uma única questão, para finalmente se alegrar com o resultado, que para muitos pode ser uma coisa insignificante, mas que para outros é o resultado de um trabalho árduo que terá uma contribuição significativa para a sociedade.
Cálculo, de origem na Roma antiga, vem de calculus, pequena pedra que se usava para contagem e jogos. Daí, também o termo “Cálculo renal” para designar pedra nos rins. Esse cálculo que se originou de uma pedra, hoje se tornou uma montanha instransponível para a maioria dos estudantes. Mas, o que é cálculo? Nada mais que um conjunto de métodos para resolver problemas quantitativos, cálculo de números, cálculo de probabilidades, cálculo de tangência, cálculo de áreas, etc. Os gregos antigos, procuravam medir superfícies e encontrar a sua área. Grandes geômetras faziam isso, comparando todas as áreas com a área do quadrado por ser a mais simples. Surgia assim, o termo quadratura, que se tornou sinônimo de determinar área. Antifon (430 a.C.), por exemplo, procurou encontrar a quadratura do círculo por meio de uma sequência infinita de polígonos regulares inscritos: primeiro um quadrado, depois um octógono, depois um hexadecágono, e assim por diante. Veja que a partir desse raciocínio, essa sequência nunca seria concluída, mas foi justamente essa idéia genial que deu origem ao