Sped
A sociedade vive um momento marcante em sua historia. Um ponto de inflexão na curva do desenvolvimento social, econômico, tecnológico e cultural. Os valores e paradigmas da Era Industrial já não são suficientes para a sustentabilidade do crescimento das pessoas, empresas e nações.
Hoje no Brasil, a tributação representa um custo elevado de produção em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). A variedade dos ramos de atividades das empresas existentes no País faz com que haja mais de 170 obrigações acessórias para serem cumpridas complementares à tributação (ou evasão fiscal). Em termos econômicos, o Governo não pode observar o valor real da base tributária do contribuinte e, com isso a sua verdadeira responsabilidade tributária. Diante deste cenário o Governo reage e busca combater essa sonegação fiscal, controlando, cada vez mais seu sistema da administração tributária.
Os avanços apresentados nas áreas da tecnologia da informação e comunicação eletrônica, tendo a internet como importante fator, interligam o mundo, garantindo a expansão da economia para mercados antigamente restritos. Essas novas tecnologias passaram a figurar no exercício de suas funções.
Aproveitando este momento de evolução, em termos de gestão, o Governo brasileiro utilizou-se da experiência de Governos Eletrônicos de outros países como modelo, tais como Espanha, Chile e México; e também entrou na era digital com o SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL (SPED), com a finalidade de aproximar o fisco de seus contribuintes.
1.1 DELIMITAÇÕES DO TEMA.
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), os impactos causados para as Empresas e para o Profissional de Contabilidade.
1.2 JUSTIFICATIVA
Na busca por aumentar a “presença fiscal” nas corporações e visando diminuir significativamente a sonegação, o Fisco abriu caminho para a criação do SPED. Com o SPED as organizações estão sujeitas a se tornar alvos mais frágeis diante da fiscalização, assim muitas terão que