produção fracasso escolar
CAPÍTULO II. O modo capitalista de pensar a escolaridade: anotações sobre o caso brasileiro
Fracasso escolar dados sobre a pré-história de uma explicação
Primeira República e liberalismo: já no início de 1889 nasce patrocínio intelectual ao liberalismo.
A educação escolar era privilégio de pouquíssimos, menos de 3 % da população freqüentava a escola e 90% da população adulta era analfabeta. O período de 1889 a 1930 foi de vigência de uma República oligárquica.
Em 1930, ano do acaso da primeira República, o crescimento da rede pública de ensino era inexpressivo em comparação com as estatísticas referentes ao império e o país possuía cerca de 75% de analfabetos. Até esse ano não dispúnhamos de um sistema de educação popular.
Com o movimento da Escola Nova, que refletiu a sua eficiência, e escolhia a idéia de democracia e localizava os métodos de ensino, reconhecendo a especificidade psicológica da criança.
Os percursos da Escola Nova preocupavam-se com os indivíduos no processo de aprendizagem somente na medida em que atentar para os processos individuais, tentando desenvolver ao máximo as potencialidades humanas dos educandos.
A pedagogia Nova e a psicologia científica nasceram imbuídas do espírito liberal e propôs-se a identificar e promover os mais capazes, independentemente de suas origens étnicas e sociais.
Nessa época, no Brasil o pensamento preconceituoso contra o negro, mestiço, índio, de possuírem inteligência inferior, personalidade selvagem.
Causas do fracasso escolar
-Má qualidade do corpo docente, de quem se cobra vocação (e só secundariamente preparo pedagógico), dom e aquele “fogo sagrado” de realizar milagres em quaisquer situações.
-Política nacional que insiste em destinas ao primeiro ano professores sem a necessária motivação e vocação que a alfabetização exige.
-Para se ter um ensino de boa qualidade há necessidade de um professor