Produção em massa
Os métodos de produção em massa são baseados em dois princípios básicos: 1) Divisão e especialização do trabalho humano; 2) O emprego de ferramentas e máquinas para a produção de peças padronizadas. A condição de intercambiabilidade de componentes, para permitir sua montagem sem necessidade de ajustes adicionais, por sua vez propiciou o nascimento de novo ramo industrial, o de máquinas-ferramenta, criado por Henry Maudsley, quem pioneiramente reconheceu a necessidade de ferramentas de precisão para a produção em massa. Com seu aprendiz Joseph Withworth, já produziam parafusos e porcas padronizadas no início do século 19. Além da redução de custos, a produção em massa contribui para alcançar melhorias de uniformidade e qualidade. Entretanto, a produção em massa apresenta pouca flexibilidade, porque as ferramentas, dispositivos, métodos e máquinas são minuciosamente projetados para adequar-se aos detalhes dos produtos, para alcançar máxima eficiência. Alterações no projeto do produto tornam antiquadas máquinas e ferramentas de elevados custos. De maneira similar, uma linha de produção usualmente é otimizada para um determinado volume e sortimento de produção. Quando o volume desejado é maior ou menor que o nível ótimo, os custos de produção sobem, e um sortimento muito diferente poderá não ser viável naquela instalação. Porém, como resultado da uniformidade do produto, contribui favoravelmente a função de progresso da produção, segundo a qual se determinou uma redução no custo de produção, em percentagem constante a cada duplicação do volume acumulado de produção. Apesar de ser uma ferrramenta relativa derivada do comportamento dos preços de comercialização de produtos de consumo, sua aplicação é válida. Entretanto, as forças