produção em massa
Antes da Revolução Industrial, as lojas não eram abarrotadas de produtos e os artesãos esperavam por encomenda de clientes. A especialização e a divisão do trabalho são a base da produção em massa, como descreveu Adam Smith em seu livro “A riqueza das nações”, de 1776.
A produção em massa foi utilizada pela primeira vez nos Estados Unidos nas fábricas de armas no fim do século XVIII. A mão de obra especializada é utilizada na criação e na organização do sistema de produção e a não especializada é colocada na linha de montagem. O carro modelo T, da Ford, foi o primeiro a ser produzido em grande escala em 1908. A venda do automóvel chegou a 15 milhões nos Estados Unidos, fazendo com que a Ford se tornasse um complexo industrial invejado.
Produção em massa é o termo que designa a produção em larga escala de produtos padronizados através de linhas de montagem. Este modo de produção foi popularizado por Henry Ford no início do século 20, particularmente na produção do modelo Ford T. A produção em massa se tornou um modo de produção muito difundido pois permite altas taxas de produção por trabalhador e ao mesmo tempo disponibiliza produtos a preços baixos.
A Produção em massa faz uso intensivo de capital, ou seja, utiliza uma alta proporção de máquinas em relação ao número de trabalhadores. Com o custo do trabalho mais baixo e alta taxa de produção, a proporção de capital aumenta enquanto as despesas correntes diminuem, em comparação com outros modos de produção. Porém, o montante capital necessário para montar o parque de máquinas de uma fábrica é tão alto, que é necessário um certo grau de segurança, ou seja, é preciso que o retorno do investimento seja garantido, para que o risco seja assumido pelo